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Em dezembro, choveu a metade do esperado em Santa Maria

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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Ainda é cedo para ter uma avaliação mais precisa sobre o impacto da estiagem para a soja, o milho e o arroz em toda a região e todo o Estado, mas a estiagem tem feito muitos agricultores perderem o sono. Como as chuvas ficaram bem abaixo da média em dezembro e foram esparsas, não atingindo todas as localidades, a situação varia muito de região para região. No ponto de medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Santa Maria, por exemplo, foram registrados somente 73 milímetros (mm) em todo dezembro, aproximadamente metade do esperado para o mês.

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Porém, há lugares em que choveu ainda menos, causando mais estragos às lavouras. Além disso, de 28 de novembro a 14 de dezembro, não caiu uma gota sequer em Santa Maria, prejudicando o plantio e também as lavouras que já havia sido semeadas. Depois, houve pancadas nos dias 15, 21, 30 e 31 de dezembro, mas, por serem chuvas localizadas, não atingiram todo o município.

Já é certo que a produção de grãos deve ter redução no Estado porque muitas lavouras não conseguirão produzir sua capacidade máxima devido à falta de chuvas. Como as perspectivas não são otimistas de que vá chover muito nas próximas semanas, o maior temor é que a seca se agrave e aumente muito os prejuízos nas lavouras.

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É preciso torcer para que o impacto não seja grande, pois a economia da região depende muito do agronegócio e poderá ser impactada negativamente se houver perdas expressivas na produtividade.

EM SANTIAGO, PRECIPITAÇÃO FOI AINDA MENOR NO MÊS PASSADO
Na região, as condições também são preocupantes. Em Santiago, por exemplo, a situação da falta de chuvas para a agricultura também é dramática. Em dezembro, o total de chuvas foi de 68,4 mm, segundo os registros do Inmet na cidade. 

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O problema é que a maior parte dessa quantidade foi registrada em 21 de dezembro, com 47 mm só nesse dia. Lá, a choveu 20 mm em 30 de novembro e só voltou a cair água nos dias 12 e 15 de dezembro, com só 6 mm e 10,2 mm, respectivamente - o que é quase insignificante para as lavouras diante do calor do verão. Depois, ocorreu o pancadão forte de 47 mm no dia 21 e só voltou a chover 5,2 mm no dia 29 de dezembro. Desde então, nada mais de chuvas por lá.

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